quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Desespero.


É quando a gente para pra pensar, e vê que nunca fez diferença. Que todos os momentos foram vividos em vão, que nunca mudou nem nunca mudará. Deixaremos as coisas como estão, apenas eu sairei machucada. Como se não houvesse um motivo para todos os erros cometidos propositalmente, como se não houvesse um porquê para toda essa dor. O silencio gritava suas palavras susurradas para o escuro, pressionava até fazer perder o ar e sufocar nas próprias ilusões. Quando você quer gritar suas palavras para o mundo, e ele não quer te ouvir, o silencio vira o seu melhor amigo. São quatro as coisas que não voltam para trás: a pedra atirada, a palavra dita, a ocasião perdida e o tempo passado. A ocasião perdida... E o tempo passado... Fantasma de um destino enexistente, sonhos despedaçados sutilmente. Porque perder um rumo na jornada é triste. Mas perder a razão da jornada é mais triste ainda. SOFRENDO EM SILENCIO, PARA NÃO LHE INCOMODAR COM MEUS SENTIMENTOS INUTEIS QUE NÃO FARÃO A MÍNIMA DIFERENÇA PRA VOCÊ. Talvez, se eu acordasse para a vida, calçasse meus sapatos e fizesse meu jeito passar, seria um belo dia para morrer. Desculpa, é meu jeito. Foi naquele exato momento, que percebeu. Não importava o quanto as coisas mudassem, ou quanto a terra girasse. Continuaria a mesma tortuta diária. Havia algo errado, sim, mas nada poderia ser feito quanto a isso. O que é impossivel, sempre será. O irreal, nunca mudará. E a gente chora sem saber por quê.

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