domingo, 25 de julho de 2010

Eu sinto sua falta.


A dor não escolhe o dia e nem a hora para bater em nossa porta. Ela vem de repente e não escolhe sua vitima. E hoje ela resolveu bater na minha. Resolveu me escolher, resolveu me fazer sofrer. Mais do que eu já sofro por me arrepender tanto, de tudo. Eu estou sentindo sua falta. Hoje mais do que nunca. Me peguei pensando em você. Pensando em alguns momentos que passei ao seu lado. Lembrei das brincadeiras. Cada lembrança com seu valor dentro de mim. Escutei uma música, aquela que me lembra a você. E eu senti uma vontade incontrolavel de sair, ir até a sua casa e te abraçar forte, dizer o quanto você faz falta. O quanto ainda te amo. O quanto te quero pra mim. Eu deixaria todo meu orgulho de lado, só pra te ver voltar. Mesmo que fosse pra sofrer ao teu lado. Mesmo que isso só me fizesse feliz por um dia. Eu aceitaria sofrer, eu aceitaria toda dor mais uma vez. Eu só queria uma chance. Uma chance pra te fazer feliz. Pra fazer o que eu não fiz quando eu tinha a minha oportunidade.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Uma dor sem cura.


Por muito tempo andei imaginando como descrever uma coisa que não pode ser descrita, uma dor como essa é apenas sentida, com palavras ela não pode ser expressada, é praticamente impossível. Não é a mesma coisa, o sentimento é mais forte que qualquer palavra, mas tentar descrever essa dor, em minhas palavras, seria como levar um tiro. É uma dor inesperada, às vezes basta dizer apenas uma palavra para que o tiro se dispare. A bala penetra na pele, abrindo um buraco e queimando tudo até alcançar seu alvo, o coração. Ela o perfura como fez com a pele, mas nesse caso é diferente, o coração é um órgão vital, com uma bala perfurando o nós morremos na hora, mas nesse caso essa bala é pequena demais pra matar, apesar de conseguir fazer um estrago enorme. Ela queima quando perfura, impedindo o buraco de cicatrizar totalmente, e nem que o tempo passe e passe é possível que essa ferida sare. O sangue perdido não é recuperado, a bala se aloja ali e a dor sempre permanece. O pior de tudo é que a bala em questão não é uma dessas balas de verdade, que saem das armas com o objetivo de matar. Essa é umabala invisível, que queima sempre quando é lembrada. Fazemos de tudo pra esquecer e deixar passar, mas na memória as coisas ficam. Essa bala pode ser uma palavra, ou uma frase, ou até mesmo um simples ato. Porque as palavras acabam conosco, frases nos ferem e alguns atos, muitas vezes impensados, nos magoam e essa mágoa muitas vezes é difícil de ser perdoada. Um simples "não" ou "acabou" às vezes podem ser a bala que nos machuca. Uma perda, uma decepção. Várias coisas podem nos ferir de maneiras inimagináveis, ninguém é capaz de entender essa dor, mas uma coisa é certa, ela não passa. Nunca vai passar.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O que é amor?


O que é amor? A palma de sua mão fica suada, seu coração acelera, e sua voz fica presa no peito? Isso não é amor, é gostar. Você não consegue manter seus olhos ou suas mãos longe dessa pessoa, estou certa? Isso não é amor, é desejo. Você está orgulhosa, ansiosa para mostrá-lo? Isso não é amor, é orgulho. Você gosta dele porque você sabe que ele está lá? Isso não é amor, é solidão. Você está lá por que é o que todo mundo quer? Isso não é amor, é lealdade. Você está lá porque ele te beijou, ou segurou sua mão? Isso não é amor, é insegurança. Você continua com ele por causa de suas confissões de amor, por que você não quer machucá-lo? Isso não é amor, é paixão. Você perdoa os erros dele por que você se importa com ele? Isso não é amor, é mentira. Você daria todas as suas coisas favoritas em consideração por ele? Isso não é amor, é caridade. Seu coração quebra e dói quando ele está triste? Então é amor. Os olhos dele veem seu verdadeiro coração e tocam sua alma tão profundamente que dói? Então é amor. Você continua com ele por que uma cegante, incompreensível mistura dor e conexão puxa você pra perto e te segura lá? Então é amor. Você aceita os erros dele por que são parte de quem ele é? Então é amor. Você sente atraída a outros, mas continua com ele fielmente e sem se arrepender? Então é amor. Você daria a ele seu coração, sua vida, sua morte? Hm. Pois é, estou passando por isso.

sábado, 3 de julho de 2010

1O coisas que eu odeio em você.


Odeio o modo como você fala comigo, e o modo como você corta o seu cabelo. Odeio o modo como você dirige o meu carro e odeio quando você me encara. Odeio suas enormes botas de combate e o modo como você lê minha mente. Odeio tanto você que isso me deixa doente e até me faz rimar. Eu odeio o modo como você está sempre certo. Eu odeio quando você mente. Eu odeio quando você me faz rir e mais ainda quando me faz chorar. Eu odeio quando você não está por perto e o fato de não me ligar. Mas mais ainda que tudo, odeio o fato de não conseguir te odiar, nem um pouquinho, nem por um segundo, nem mesmo só por te odiar.