sábado, 28 de agosto de 2010

Minhas próprias verdades.


Infectada pelas minhas próprias verdades, fujo de tudo que conheço, tentando mentalmente eliminar a realidade do mundo próprio mundo. Meus olhos não brilham mais, porque estão secos. Minha pele não tem mais cor, porque o sol não a tocou mais. Estou encasulada, presa, compactada dentro da minha cabeça, esperando o momento certo para sair. Ou não. Estou, na verdade, querendo ficar sozinha e excluída de tudo, fugindo do mundo. Já não me importa o que o mundo pode oferecer. A minha versão da realidade já manipulou minha mente pura. A morte não poderá te alcançar se você não adoecer, diz minha cabeça. E completa dizendo: você jamais adoecerá se ficar longe de tudo. Não entendo minha própria lógica, mas prefiro simplesmente continuar obedecendo minhas ordens. Obedecer ordens que não entendo, mas que sei que não me machucarão, porque eu estou apenas me protegendo. Fugindo. Espreitando a presa, ali, parada, esperando que eu ataque para fugir; pessoas. Elas me olham com olhares loucos, mentes suicidas, mente homicidas, mentes psicóticas, mentes psicopatas. Como posso confiar em alguém? Não, não, obrigada! Prefiro ficar presa dentro da minha cabeça, longe de tudo. Dik! :)

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