sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Airplanes.


Chega um momento em que você se enfraquece para a escuridão.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Por que vivemos?


As vezes, fico olhando para o céu, pensando; Por que vivemos? Por que estamos aqui? Se tudo que passamos na vida, seja ela boa ou ruim, não podemos voltar, não podemos corrigir o erro. Passou, passou. Não importa o que você fez, de um jeito isso sempre irá ficar marcado em você. A vida nem sempre é boa, exemplo; O que você acha do amor? Uma coisa que todo ser humano sente, até mesmo um animal, sendo que nós temos muito mais capacidade de agir, pensar, amar e odiar que eles, e mesmo assim amamos, sofremos, e muitas vezes sofremos por pessoas que não merecem nossa dor, muito menos nosso amor. Seria fácil se soubéssemos o real significado do amor, uma coisa que surge do nada, e que em certo caso, sentimos por uma pessoa que nunca vimos na vida. Amor só traz dor, e será que é isso que todo mundo quer? Viver para sofrer, ou viver para ao menos ter uma vida digna, que você possa ser feliz não só um e unicos momentos, mais sempre. Que você possa lembrar disso, e mais pra frente contar aos seus filhos e netos, o quanto sua vida foi boa, tudo o que você vez de bom, os seus amores... Eu já por muitas vezes cheguei a dizer a meus pais que eles não tinham que reclamar pelas minhas atitudes, até porque não tinha pedido para nascer. Isso foi ridículo, mas creio que muita gente já falou isso, algo natural reclamar da vida, mas acho que cada um pode mudar seu jeito de viver, até porque nunca iremos ficar com as mesmas atitudes, tudo igual pra vida toda. A cada dia são coisas novas para nós. Só queria a resposta da palavra "viver".

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Hoje por aqui.


Hoje por aqui as coisas vão calmas o vento pouco bate a porta. Estamos presos a pensamentos, presos a sonhos presos a outra realidade. Folhas caem e nada dizem, caem sempre do mesmo jeito. Estamos presos a reprises, estamos vivendo o passado estamos causando dor, dor a quem nos amou. Um sorriso em meio a confusões pode me acalmar só ele sendo seu. Porque eu ainda penso em você, porque eu ainda sei que no fundo te amo, porque eu ando tentanto esquecer mais nada saí de mim. Porque caminho entre chamas e logo você me salva, porque o que eu mais quero está ao meu lado, não quero machucar. Hoje por aqui as coisas vão calma, sem palpites, sem um voz gritando forte e alto querendo me botar contra a parede. Porque eu penso em você, porque eu ainda quero estár com você, porque o tempo passa e tudo continua do jeito que está, porque você me faz bem, porque eu passo e passo o dia procurando você.

sábado, 28 de agosto de 2010

Minhas próprias verdades.


Infectada pelas minhas próprias verdades, fujo de tudo que conheço, tentando mentalmente eliminar a realidade do mundo próprio mundo. Meus olhos não brilham mais, porque estão secos. Minha pele não tem mais cor, porque o sol não a tocou mais. Estou encasulada, presa, compactada dentro da minha cabeça, esperando o momento certo para sair. Ou não. Estou, na verdade, querendo ficar sozinha e excluída de tudo, fugindo do mundo. Já não me importa o que o mundo pode oferecer. A minha versão da realidade já manipulou minha mente pura. A morte não poderá te alcançar se você não adoecer, diz minha cabeça. E completa dizendo: você jamais adoecerá se ficar longe de tudo. Não entendo minha própria lógica, mas prefiro simplesmente continuar obedecendo minhas ordens. Obedecer ordens que não entendo, mas que sei que não me machucarão, porque eu estou apenas me protegendo. Fugindo. Espreitando a presa, ali, parada, esperando que eu ataque para fugir; pessoas. Elas me olham com olhares loucos, mentes suicidas, mente homicidas, mentes psicóticas, mentes psicopatas. Como posso confiar em alguém? Não, não, obrigada! Prefiro ficar presa dentro da minha cabeça, longe de tudo. Dik! :)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Assim sou.


Não tenho nome, nem lugar próprio. Vivo vagando por aí, sem destino certo. Sou um caminhante. E não sigo um propósito. Estou perdida, e sem pressa para me achar. Assim sou livre. Sou um pouco de mim, um pouco de ti, um pouco de todos, e não me encaixo. Observo as pessoas e, em raríssimas ocasiões, aproximo e troco algumas palavras. Durmo na grama verde, olhando a lua, as estrelas e o céu negro. As vezes danço sozinha até cansar. Quase tudo o que faço, faço sozinha; danço, durmo, falo, rio e sorrio sozinha. Assim sou feliz. Sou feliz sozinha, sem depender de qualquer pessoa. Quem eu sou? Sou só a solidão, só vazio. Eu nada sou.

domingo, 25 de julho de 2010

Eu sinto sua falta.


A dor não escolhe o dia e nem a hora para bater em nossa porta. Ela vem de repente e não escolhe sua vitima. E hoje ela resolveu bater na minha. Resolveu me escolher, resolveu me fazer sofrer. Mais do que eu já sofro por me arrepender tanto, de tudo. Eu estou sentindo sua falta. Hoje mais do que nunca. Me peguei pensando em você. Pensando em alguns momentos que passei ao seu lado. Lembrei das brincadeiras. Cada lembrança com seu valor dentro de mim. Escutei uma música, aquela que me lembra a você. E eu senti uma vontade incontrolavel de sair, ir até a sua casa e te abraçar forte, dizer o quanto você faz falta. O quanto ainda te amo. O quanto te quero pra mim. Eu deixaria todo meu orgulho de lado, só pra te ver voltar. Mesmo que fosse pra sofrer ao teu lado. Mesmo que isso só me fizesse feliz por um dia. Eu aceitaria sofrer, eu aceitaria toda dor mais uma vez. Eu só queria uma chance. Uma chance pra te fazer feliz. Pra fazer o que eu não fiz quando eu tinha a minha oportunidade.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Uma dor sem cura.


Por muito tempo andei imaginando como descrever uma coisa que não pode ser descrita, uma dor como essa é apenas sentida, com palavras ela não pode ser expressada, é praticamente impossível. Não é a mesma coisa, o sentimento é mais forte que qualquer palavra, mas tentar descrever essa dor, em minhas palavras, seria como levar um tiro. É uma dor inesperada, às vezes basta dizer apenas uma palavra para que o tiro se dispare. A bala penetra na pele, abrindo um buraco e queimando tudo até alcançar seu alvo, o coração. Ela o perfura como fez com a pele, mas nesse caso é diferente, o coração é um órgão vital, com uma bala perfurando o nós morremos na hora, mas nesse caso essa bala é pequena demais pra matar, apesar de conseguir fazer um estrago enorme. Ela queima quando perfura, impedindo o buraco de cicatrizar totalmente, e nem que o tempo passe e passe é possível que essa ferida sare. O sangue perdido não é recuperado, a bala se aloja ali e a dor sempre permanece. O pior de tudo é que a bala em questão não é uma dessas balas de verdade, que saem das armas com o objetivo de matar. Essa é umabala invisível, que queima sempre quando é lembrada. Fazemos de tudo pra esquecer e deixar passar, mas na memória as coisas ficam. Essa bala pode ser uma palavra, ou uma frase, ou até mesmo um simples ato. Porque as palavras acabam conosco, frases nos ferem e alguns atos, muitas vezes impensados, nos magoam e essa mágoa muitas vezes é difícil de ser perdoada. Um simples "não" ou "acabou" às vezes podem ser a bala que nos machuca. Uma perda, uma decepção. Várias coisas podem nos ferir de maneiras inimagináveis, ninguém é capaz de entender essa dor, mas uma coisa é certa, ela não passa. Nunca vai passar.